Zelarim

História

Uma civilização mística e tecnologicamente avançada que desapareceu há séculos. Diferente de outros impérios que buscavam os céus, os Zelarim buscavam as profundezas. Eles acreditavam que o verdadeiro poder do mundo fluía como rios subterrâneos nas raízes da terra.

A Cidade Subterrânea

O ápice de sua civilização não era uma torre, mas uma metrópole colossal escavada nas profundezas da crosta terrestre, localizada abaixo da região onde hoje fica Porto Bravo. Essa cidade (similar a um bioma próprio, com fungos gigantes e lagos negros) foi selada durante o colapso. O obelisco encontrado pelos heróis na Sessão 5 é, na verdade, um elevador ou selo de entrada para este local.

O Colapso: A Maré Estática

Os registros históricos dizem que os Zelarim “desapareceram”. A verdade, guardada por ezaram, é mais terrível. Na tentativa de criar uma fonte de energia perpétua para iluminar seu mundo subterrâneo, os Zelarim perfuraram barreiras metafísicas e acessaram uma energia “pálida e fria”. Isso atraiu a atenção de uma força cósmica de entropia (Yrrakhal).

O resultado foi a Maré Estática: uma onda de silêncio mágico que drenou a cor, o movimento e a memória de tudo que tocou. A civilização não morreu gritando; ela simplesmente parou.

Magia e Tecnologia

  • Manipulação de Marés e Estase: Sua magia focava em controlar fluxos (de água, de tempo, de mana).
  • Constructos: Criaram guardiões como re-l.md, feitos para durar eternamente e manter os selos da cidade subterrânea fechados.

Artefatos

Legado Atual

  • Maré Fantasma: A névoa sobrenatural em Porto Bravo é um “vazamento” residual da energia estática que ainda emana da cidade subterrânea selada.
  • Runas: Seu alfabeto é complexo e matemático, usado como base para criptografar segredos divinos, incluindo as Táboas Esmeralda (embora as Táboas sejam de Toth-Hermes, os Zelarim foram os primeiros a tentar catalogá-las linguisticamente).

Cosmologia

Tinham forte relação com Ephyros, mas acabaram traindo os princípios de “fluxo e mudança” do deus ao buscar a “energia estática e eterna”, o que causou sua ruína.